E-mail, MSN Messenger, Orkut... Twitter. Sempre utilizei essas ferramentas, todavia não as enxergo como plenas para o ofício da informação. Posso, hoje, dizer que não as enxergava. Continuo não as considerando plenas, mas já aceito, numa discussão, apontá-las como necessárias e eficazes. Vista a internet como um lugar onde todo o mundo pode interagir, restrinjo aos caminhos citados no início desse parágrafo as funções de comunicar, relacionar. Contudo, são essas funções imprescindíveis para a construção de informação, mais especificamente a informação jornalística aquela à qual podemos aferir credibilidade.
Estou a dois passos de tornar-me um jornalista diplomado e acredito que eu, enquanto profissional, precisarei estar adequado às novas modalidades tecnológicas que são, de algum modo, empregadas ao fazer jornalístico. Ainda assim, é necessário deixar claro que não tiro o mérito do profissional que não se utiliza dessas novidades para exercer seu papel. No início do texto eu disse que num passado não distante não sucumbia ao crescimento tecnológico.
Pois bem, eu quis dizer que recentemente me transformei naquilo que se denominou “twitteiro” (pessoas que possuem conta no Twitter – site de relacionamento). Antes de sê-lo, não admitia que tal ferramenta desse condições para o aparecimento de conteúdo informativo jornalístico, mas, felizmente, vi que é possível sim. Vou ressaltar, e com isso serei chato, não estou dizendo que o Twitter, Orkut e outros sites similares sejam a salvação do jornalismo - que há tempo vem sendo ameaçado, não. Acredito no meu jornal impresso, na minha televisão e no meu rádio. Mas toda novidade voltada para a minha área deve ser analisada, experimentada, e, caso tenha comprovada a sua eficiência e utilidade, deve ser agregada à profissão.
O Jornalista do Futuro é aquele que domina a arte e o poder do jornalismo na televisão, no rádio, no papel e se permite à utilização dos novos meios que surgem na Web. É isso, talvez polêmico, mas gostoso de ser discutido e dialogado.